CAEB AMBIENTAL
O CAEB iniciou com atividades voltadas para a disseminação do conhecimento sobre as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), Plantas Medicinais e Aromáticas em parceria com a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), polo Pindamonhangaba, órgão da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. As atividades, coordenadas pela Eng. Agrônoma Cyntia Salles, buscaram capacitar multiplicadores da sociedade civil e de órgãos públicos da região. Através de uma parceria firmada com a Prefeitura Municipal de São José dos Campos e a Secretaria de Apoio Social ao Cidadão, o CAEB ofereceu oficinas de iniciação culinária com ênfase em segurança alimentar utilizando PANC em quatro unidades do CRAS (Centro de Referências da Assistência Social).
As ações ambientais são atualmente gerenciadas pelo Eng. Florestal Rogério Mazzeo, responsável também pelo projeto do 'Pomar de Nativas', e pelas ações de educação ambiental no espaço.
Com um paisagismo que prioriza espécies nativas, o CAEB conta com uma vasta coleção de orquídeas, todas adquiridas em orquidários certificados, e tem sua vegetação arbórea e sua avifauna identificadas por especialistas.
A área de reflorestamento com essências florestais nativas está inserida num ecótono, uma transição entre dois biomas – Cerrado e Mata Atlântica. Com 40 mil m² de área total, encontra-se num processo inicial de criação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) com 19 mil m². Este procedimento é pioneiro no Vale do Paraíba, não somente pela inexistência no âmbito municipal de outras RPPNs, mas também por ser o protótipo para o desenvolvimento de uma legislação municipal, considerando que essas Unidades de Conservação (UC) hoje existem apenas no âmbito Estadual e Federal.
Recentemente foi iniciado um projeto experimental com o manejo e produção de mel de abelhas sem ferrão, também conhecidas como abelhas indígenas ou meliponídeos. Essas abelhas constituem um dos grupos mais importantes de polinizadores de culturas agrícolas nos trópicos, com mais de 400 espécies já conhecidas no mundo, e todo mel produzido por elas será destinado para fins terapêuticos.